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Kaio Felipe:
Kaio é uma pessoa, no mínimo, estranha.
Ele é otimista e pessimista ao mesmo tempo.
Usa da auto-crítica para expor momentos de desespero e também para fingir que é humilde.
O cara é um poço de arrogância e megalomania.
Kaio é obcecado por rock. Joy Division, Beatles, The Cure, Velvet Underground, Depeche Mode, New Order, Pink Floyd, My Bloody Valentine e Suicide são algumas de suas bandas favoritas.
Ele também é apaixonado por literatura e filosofia, e seus escritores favoritos são George Orwell, Dostoiévski, Nietzsche, Schopenhauer, Rimbaud, Edgar Allan Poe, Álvares de Azevedo e Goethe.
O rapaz é obcecado por relacionar canções a momentos de sua vida - "A Forest" é freudiana quando relacionada à desilusão amorosa que ele teve na pré-adolescência. "Metal contra as nuvens" é uma boa lembrança para ele de seus 12, 13 anos de idade. "Isolation" seria um reflexo do Kaio anti-social que foi se construindo com o tempo. E "I am the Walrus" é uma síntese da egomania dele.
Ah, outra coisa importantíssima sobre ele - Kaio adora falar em 3ª pessoa...
E-mail:
lostforest80@gmail.com
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Sejam bem-vindos a uma exibição de atrocidades.
Esse é o caminho - basta que vocês entrem.
13 junho 2006
Loaded
Começo pela Copa do Mundo. I - Futebol é muito legal na parte de dados, estatísticas e probabilidades, mas não me emociona e me contagia tanto quanto outras coisas, como música e política (que, aliás, são os próximos tópicos, hahahaha). Adoro a Copa do Mundo porque analisar as partidas, os possíveis resultados, a técnica e o esquema tático das seleções é muito divertido. Também gosto muito da história das Copas (sei de cor quase todos os placares de jogos desde 1930. É sério!). II - Fico indignado com esse pseudopatriotismo demonstrado pelos brasileiros em época de Copa. A maioria de nós só ama o Brasil a cada 4 anos, e não tem vergonha de admitir que a única coisa da qual se pode orgulhar em nossa nação, além do carnaval, é o futebol. E quando alguém resolve criticar essa atitude, essa corja repete o discurso da ditadura ("Brasil, ame-o ou deixe-o"), adaptando-o para seu vocabulário vulgar ("Se cê num gosta du Brasil, pur quê cê mora aqui, véi?"). E estamos em um dilema - se o Brasil for hexacampeão, o Lula aumenta suas chances de vitória e o conformismo e otimismo babaca aumentam entra a população; por outro lado, se perdermos a Copa do Mundo, a produtividade cai. III- A Itália não me decepcionou ontem. Mesmo com uma ajuda do Simon (que anulou dois pênaltis a favor de Gana), ganharam por 2 a 0 e convenceram. Agora, é essencial que eles vençam os EUA e saibam do potencial da República Tcheca, que aproveitou a fragilidade da equipe ianque e venceu por 3x0. IV - Inglaterra e Portugal usaram uma tática decepcionante - fazer um gol logo no início e diminuir o ritmo após isso. Espero um desempenho melhor de ambas na próxima rodada. V - E o Japão? Uma seleção que toma 3 gols nos últimos 9 minutos realmente não tem o equilíbrio necessário para uma competição como a Copa. VI - A Alemanha e a Argentina mostraram algumas pequenas falhas (principalmente na defesa), mas atuaram bem contra, respectivamente, Costa Rica e Costa do Marfim (sem trocadilhos, por favor). Aliás, os africanos jogaram uma barbaridade. Em outro grupo, quem sabem eles não teriam chance de chegar longe? VII - Acabei de ver o jogo da França, que jogou mal (parece que os jogadores franceses não sabem finalizar, ou então "desaprenderam", porque perderam boas chances de gol). Daqui a pouco, começa o da seleção canarinho. Vou ser croata por um dia, hahahahaha...
Agora, o PoliONU. Estou estudando bastante. Preciso aprimorar a minha oratória, afinal peguei um país influente - a Alemanha - e provavelmente vou ser um dos mais importantes nas negociações sobre a biopirataria (que é o tema principal do meu comitê, a OMC). Preciso usar dessa influência para ter êxito... Aliás, gostei muito da política externa alemã, que preza pela diplomacia, e da força que os ambientalistas têm por lá, já que a população germânica possui muita responsabilidade sócio-ambiental. Prevejo que Brasil e Estados Unidos serão os países mais acionados nos debates, até porque representam os dois extremos - somos o país com maior biodiversidade e o mais explorado pelos biopiratas, e os americanos são os que menos restringem as empresas de patentearem recursos naturais ou conhecimentos indígenas de maneira ilegal. Seria a UE um meio-termo nessa história, e funcionará como mediador? Viajarei amanhã para o PoliONU. Me desejem azar (lembrando do filme "Os Produtores", que usou uma espécie de lei de Murphy para dizer que dizer "merda pra você" dá sorte, e "boa sorte" pode levar uma peça ao fracasso... hahahaha).
Ouvindo muito Primal Scream e Slowdive. Qualquer dia eu faço uma matéria especial sobre Madchester e/ou shoegaze. Hoje estou sem vontade, e o post já está meio grande... Até mais.
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