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Kaio Felipe:
Kaio é uma pessoa, no mínimo, estranha.
Ele é otimista e pessimista ao mesmo tempo.
Usa da auto-crítica para expor momentos de desespero e também para fingir que é humilde.
O cara é um poço de arrogância e megalomania.
Kaio é obcecado por rock. Joy Division, Beatles, The Cure, Velvet Underground, Depeche Mode, New Order, Pink Floyd, My Bloody Valentine e Suicide são algumas de suas bandas favoritas.
Ele também é apaixonado por literatura e filosofia, e seus escritores favoritos são George Orwell, Dostoiévski, Nietzsche, Schopenhauer, Rimbaud, Edgar Allan Poe, Álvares de Azevedo e Goethe.
O rapaz é obcecado por relacionar canções a momentos de sua vida - "A Forest" é freudiana quando relacionada à desilusão amorosa que ele teve na pré-adolescência. "Metal contra as nuvens" é uma boa lembrança para ele de seus 12, 13 anos de idade. "Isolation" seria um reflexo do Kaio anti-social que foi se construindo com o tempo. E "I am the Walrus" é uma síntese da egomania dele.
Ah, outra coisa importantíssima sobre ele - Kaio adora falar em 3ª pessoa...
E-mail:
lostforest80@gmail.com
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Sejam bem-vindos a uma exibição de atrocidades.
Esse é o caminho - basta que vocês entrem.
02 dezembro 2006
Don't roll with it
Sobre a coletânea nova do Oasis - eu achei a tracklist injusta. Poxa, disco duplo, mas só 9 músicas de cada lado? E o pior, NENHUMA faixa do Be Here Now? Cadê Stand By Me, All Around The World, D'You Know What I Mean e Don't Go Away, só citando os 4 singles (todos eles tendo entrado no top 5 das paradas britânicas)? Também senti a falta de outros clássicos de outros álbuns, como Married With Children, Roll With It, Stop Crying Your Heart Out, Little By Little e Let There Be Love. Parece que foi o Noel que escolheu as 18 faixas. O próprio Liam reclamou da ausência do Be Here Now. E com razão. Ele pode até não ser o melhor álbum da banda, até porque Definitely Maybe e (What's The Story) Morning Glory? são difíceis de serem superados, mas mesmo assim, é um disco muito bom, recheado de clássicos, apesar de ter sido muito menosprezado em 1997 pela crítica. Acho que Stop The Clocks privilegia demais o Oasis de 94 e 95 (fase representada por 14 músicas) e ignora a história da banda de 96 pra frente (apenas 4). Compensa muito mais comprar os 2 primeiros álbuns da banda mais o Masterplan, sai só um pouco mais caro (em torno de 58) que a coletânea, que vai custar uns 41 reais.
disco I: 1. Rock 'N' Roll Star, 2. Some Might Say, 3. Talk Tonight, 4. Lyla, 5. The Importance Of Being Idle, 6. Wonderwall, 7. Slide Away, 8. Cigarettes & Alcohol, 9. The Masterplan. disco II: 1. Live Forever, 2. Acquiesce, 3. Supersonic, 4. Half The World Away, 5. Go Let It Out, 6. Songbird, 7. Morning Glory, 8. Champagne Supernova, 9. Don't Look Back In Anger.
Rivalidades à parte, mas o Best Of do Blur ficou bem melhor que o do Oasis. Mesmo tendo "perdido" a batalha com a banda dos irmãos Gallagher, eles souberam escolher bem melhor as músicas de sua antologia: 1. Beetlebum, 2. Song 2, 3. There's No Other Way, 4. The Universal, 5. Coffee & TV, 6. Parklife, 7. End Of A Century, 8. No Distance Left To Run, 9. Tender, 10. Coffee & TV, 11. Charmless Man, 12. She's So High, 13. Country House, 14. To The End, 15. On Your Own, 16. This Is A Low, 17. For Tomorrow, 18. Music Is My Radar.
Não que The Best Of Blur não tenha cometido injustiças. Pelo contrário, cometeu algumas. Do debut Leisure, Sing poderia ter entrado (quem já assistiu a Trainspotting sabe o que eu estou falando). Modern Life Is Rubbish só foi representado por For Tomorrow, que, de fato, é a melhor do álbum, mas eu não me incomodaria se Chemical World, Sunday Sunday ou Advert também marcassem presença. Parklife foi representado maciçamente (5 faixas), mas eu tiraria To The End para colocar Tracy Jacks. The Great Escape, bem, It Could Be You (minha favorita do Blur) é uma que eu adoraria ouvir na coletânea. Best Days, uma das melhores baladas do Blur, também ficaria legal. Do Blur (1997), senti falta de M.O.R., Country Sad Ballad Man e Chinese Bombs. E 13 ficou de bom tamanho, as três escolhidas são realmente as mais cool dele. The Best Of é de 2000, mas se fosse feita em 2006, acho que, do Think Tank, poderiam entrar alguma dessas três: Ambulance, Out Of Time e Crazy Beat. Mesmo com todos esses 'poréns', é inegável que o Blur soube selecionar muito bem as 18 faixas. Todos os LPs da banda foram representados, lição para o Oasis, que subestimou a si mesmo.
Nem vou comentar sobre o 18 Singles, do U2, coletânea essa extremamente reducionista e oportunista. Me recuso a comentar a ausência de I Will Follow, Gloria, Seconds, 40, The Unforgettable Fire, Angel Of Harlem, Stay, Bullet The Blue Sky, Even Better Than The Real Thing, Staring At The Sun, All Because Of You e Hold Me, Thrill Me, Kiss Me, Kill Me...
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