Kaio Felipe:
Kaio é uma pessoa, no mínimo, estranha. Ele é otimista e pessimista ao mesmo tempo. Usa da auto-crítica para expor momentos de desespero e também para fingir que é humilde. O cara é um poço de arrogância e megalomania. Kaio é obcecado por rock. Joy Division, Beatles, The Cure, Velvet Underground, Depeche Mode, New Order, Pink Floyd, My Bloody Valentine e Suicide são algumas de suas bandas favoritas. Ele também é apaixonado por literatura e filosofia, e seus escritores favoritos são George Orwell, Dostoiévski, Nietzsche, Schopenhauer, Rimbaud, Edgar Allan Poe, Álvares de Azevedo e Goethe. O rapaz é obcecado por relacionar canções a momentos de sua vida - "A Forest" é freudiana quando relacionada à desilusão amorosa que ele teve na pré-adolescência. "Metal contra as nuvens" é uma boa lembrança para ele de seus 12, 13 anos de idade. "Isolation" seria um reflexo do Kaio anti-social que foi se construindo com o tempo. E "I am the Walrus" é uma síntese da egomania dele. Ah, outra coisa importantíssima sobre ele - Kaio adora falar em 3ª pessoa...

E-mail: lostforest80@gmail.com

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Sejam bem-vindos a uma exibição de atrocidades. Esse é o caminho - basta que vocês entrem.

12 outubro 2006

Sobre o Circuito Decibélica, no qual eu fui ontem:

Sinto que existem tantas pessoas parecidas umas com as outras nesse ambiente roqueiro de Goiânia...
(Ah, texto escrito sob a forma de prosa espontânea, ontem, em uma folha de papel, lá pelas 23h)
A juventude da década '00 é muito hedonista. Eu, de certa maneira, me incomodo com isso. Eles se divertem, bebem, fumam, ficam, transam, brigam, se reconciliam, riem, choram, sentem prazer, sentem dor... E eu me sinto meio que alheio a tudo isso.
OK, há sempre um momento no qual eu danço em algum dos shows. Também costumo encontrar alguns amigos e converso com eles por vários minutos, etc. Porém, ainda sinto uma pitada de insatisfação. Eu não consigo me distrair como a maioria das pessoas. Não é timidez. Talvez seja mau humor mesmo... Como adoro dizer, sou um puritano - não bebo, não fumo, não beijo, não namoro, não brigo, não choro...
Queria eu compreender o porquê de eu não seguir esse clichê do público que curte rock. Suspeito que prevalece aqui a relação teoria x prática: tenho um gosto musical relativamente amplo, apesar de ainda ser muito averso à MPB. Talvez seja só implicância... Bem, mas no geral, gosto de muita coisa - eletrônica, post-punk, punk, new wave, indie, rock clássico, música clássica, jazz, shoegaze... mas... sou muito autoritário. Se as coisas (músicas) não são como eu quero, logo eu fico bravo e entediado. Nos festivais de rock, então, a coisa é mais séria. Não costumo puxar conversa com qualquer um - geralmente bato papo com alguns amigos, fico andando de um lado para o outro, discuto política com boêmios, encho o saco do (pseudo) DJ para que ele toque as músicas que eu quero, tento me isolar em alguns momentos da humanidade...
É, esse foi mais um dia na vida de Kaio em um festival de rock "alternativo".

Mais sofismas...

 

 

Imagine-se num evento de rock alternativo e, repentinamente, seu colega começa a escrever uma prosa... para por no blog!
O cara que esteve andando com esse estranho sou eu! =D

Pois é, essa estranha juventude da década de 00, ou 90, ou 80... Em Goiânia, em Recife ou em Nova York, me parece que a cena se repete sempre. Há sempre outsiders vivendo nas beiradas da massa, que se sentem alheios a tudo.

Mesmo bebendo muito, nunca me diverti. Mas existe o New Order. ;-)

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