Kaio Felipe:
Kaio é uma pessoa, no mínimo, estranha. Ele é otimista e pessimista ao mesmo tempo. Usa da auto-crítica para expor momentos de desespero e também para fingir que é humilde. O cara é um poço de arrogância e megalomania. Kaio é obcecado por rock. Joy Division, Beatles, The Cure, Velvet Underground, Depeche Mode, New Order, Pink Floyd, My Bloody Valentine e Suicide são algumas de suas bandas favoritas. Ele também é apaixonado por literatura e filosofia, e seus escritores favoritos são George Orwell, Dostoiévski, Nietzsche, Schopenhauer, Rimbaud, Edgar Allan Poe, Álvares de Azevedo e Goethe. O rapaz é obcecado por relacionar canções a momentos de sua vida - "A Forest" é freudiana quando relacionada à desilusão amorosa que ele teve na pré-adolescência. "Metal contra as nuvens" é uma boa lembrança para ele de seus 12, 13 anos de idade. "Isolation" seria um reflexo do Kaio anti-social que foi se construindo com o tempo. E "I am the Walrus" é uma síntese da egomania dele. Ah, outra coisa importantíssima sobre ele - Kaio adora falar em 3ª pessoa...

E-mail: lostforest80@gmail.com

Meu Orkut
Perfil completo

 

 

Sejam bem-vindos a uma exibição de atrocidades. Esse é o caminho - basta que vocês entrem.

29 agosto 2006

Play for today!

Comprei! Comprei! Comprei o CD do Staring At The Sea, do The Cure!
Desejava há tempos esta compilação dos singles feitos entre 1979 e 1985 por essa grande banda de rock alternativo britânico.
Ainda compro CDs originais de bandas das quais eu realmente goste. Com Cure não poderia ser diferente, ainda mais porque esse álbum abrange canções das tendências musicais mais distintas deles: o punk existencialista (Killing An Arab), canções inocentes sobre fracassos amorosos (10:15 Saturday Night, Boys Don't Cry), a ambientação soturna (A Forest, Play For Today), a melancolia da fase gótica (Charlotte Sometimes, The Hanging Garden), um período serelepe e 'quase gay' (The Walk, The Lovecats) e o início da guinada para o pop alternativo (In Between Days, Close To Me).
Robert Smith foi uma das mentes mais criativas do rock nos anos 80. O The Cure, liderado por ele, compôs, ao lado do Joy Division e de The Smiths, a "santíssima trindade do post-punk" (desculpe para quem gosta de Siouxsie, Bauhaus, Echo and the Bunnymen, Gang of Four, etc, mas as três que eu citei são as mais aclamadas, influentes e importantes). Até hoje a influência da banda permanece explícita, tanto entre indies quanto entre góticos (duas tribos musicais que, em comum, têm o amor ao Cure).
E lembrem-se da paranóia de A Forest - "Suddenly I stop, but I know it's too late... I'm lost in a forest, all alone... The girl was never there, it's always the same. I'm running towards nothing, again and again and again..."

Mais sofismas...

 

 



[ << Home] [Imprimir Post]