Kaio Felipe:
Kaio é uma pessoa, no mínimo, estranha. Ele é otimista e pessimista ao mesmo tempo. Usa da auto-crítica para expor momentos de desespero e também para fingir que é humilde. O cara é um poço de arrogância e megalomania. Kaio é obcecado por rock. Joy Division, Beatles, The Cure, Velvet Underground, Depeche Mode, New Order, Pink Floyd, My Bloody Valentine e Suicide são algumas de suas bandas favoritas. Ele também é apaixonado por literatura e filosofia, e seus escritores favoritos são George Orwell, Dostoiévski, Nietzsche, Schopenhauer, Rimbaud, Edgar Allan Poe, Álvares de Azevedo e Goethe. O rapaz é obcecado por relacionar canções a momentos de sua vida - "A Forest" é freudiana quando relacionada à desilusão amorosa que ele teve na pré-adolescência. "Metal contra as nuvens" é uma boa lembrança para ele de seus 12, 13 anos de idade. "Isolation" seria um reflexo do Kaio anti-social que foi se construindo com o tempo. E "I am the Walrus" é uma síntese da egomania dele. Ah, outra coisa importantíssima sobre ele - Kaio adora falar em 3ª pessoa...

E-mail: lostforest80@gmail.com

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Sejam bem-vindos a uma exibição de atrocidades. Esse é o caminho - basta que vocês entrem.

26 julho 2006

Desatenção e Orgulho Ferido

Mais duas letras/poemas fraquinhos para vocês. A primeira tem um eu-lírico com dupla personalidade e um conflito entre elas, e a segunda eu escrevi depois que recebi meu boletim (mais detalhes em Racio Símio).

DESATENÇÃO

"Olhe apenas para seu ego
Quanto ao resto, você é cego
O seu umbigo é mais importante
Que toda essa gente ignorante"

Mesmo os que se importam com você
O seu egoísmo quer esquecer
No dia em que estiver sem ninguém
Sentirá a falta que eles fazem

Como alguém pode ser tão insensível?
Seria o mundo, ao seu ver, invisível?
Talvez você irá tudo compreender
No último dia do seu viver

Pare com essa desatenção
Tal pretensão será em vão

Consumido pela descrença
É um conservador sem esperança
Mesmo quando se dizia socialista
Era um burguês individualista

Distraído e muito cínico
Ignora qualquer dever cívico
Trancado em seu mundinho
Esmagando a todos no caminho

Seu coração é duro como pedra
Quem sabe nem uma paixão o quebra
Talvez você fuja para um montanha
E terá a solidão que tanto sonha

Pare com essa desatenção
Tal pretensão será em vão

ORGULHO FERIDO

Um plano fracassado
Algo deu muito errado
As idéias pedantes
Não dão certo como antes

Esmagado pelos números
Eles te destroem com parâmetros
Não aprendi a
E muito menos recomeçar

O perfeccionismo é extremo
Uma obsessão que eu temo
Destruir todo o prazer
Isso não me deixa viver

Arrebento mente e corpo
E nem preciso ficar louco
Para você ver meu desespero
Quando eu cometo um erro

Andando em círculos, sem parar
O nervosismo me impede de pensar
Meu orgulho não quer ser ferido
Nada pior do que não ter vencido

Exigo demais de mim mesmo
Aquele equívoco eu não esqueço
Na falta de uma real dor
A paranóia me despedaçou

Mais sofismas...

 

 

Na falta de uma real dor
A paranóia me despedaçou

Adorei essa parte, eu gostaria de te ajudar, mas no momento meus problemas não são tao imaginários assim, e minhas paranóias me impedem de viver muitas coisas, enfim, se vire.
Já te dei as soluções pra notas melhores, mas vc é certinho demais pra aceita-las de mente aberta.
Ha Ha Ha Ha...


Qual é o número q disca pra saber a hora?

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