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Kaio Felipe:
Kaio é uma pessoa, no mínimo, estranha.
Ele é otimista e pessimista ao mesmo tempo.
Usa da auto-crítica para expor momentos de desespero e também para fingir que é humilde.
O cara é um poço de arrogância e megalomania.
Kaio é obcecado por rock. Joy Division, Beatles, The Cure, Velvet Underground, Depeche Mode, New Order, Pink Floyd, My Bloody Valentine e Suicide são algumas de suas bandas favoritas.
Ele também é apaixonado por literatura e filosofia, e seus escritores favoritos são George Orwell, Dostoiévski, Nietzsche, Schopenhauer, Rimbaud, Edgar Allan Poe, Álvares de Azevedo e Goethe.
O rapaz é obcecado por relacionar canções a momentos de sua vida - "A Forest" é freudiana quando relacionada à desilusão amorosa que ele teve na pré-adolescência. "Metal contra as nuvens" é uma boa lembrança para ele de seus 12, 13 anos de idade. "Isolation" seria um reflexo do Kaio anti-social que foi se construindo com o tempo. E "I am the Walrus" é uma síntese da egomania dele.
Ah, outra coisa importantíssima sobre ele - Kaio adora falar em 3ª pessoa...
E-mail:
lostforest80@gmail.com
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Sejam bem-vindos a uma exibição de atrocidades.
Esse é o caminho - basta que vocês entrem.
07 julho 2006
Sad poetry
Não consigo entender algo - parece que só se consegue escrever poesia quando se está triste. Agora sim, eu consigo entender os caras do Ultra-romantismo e de outras correntes literárias mais deprês. Bem, não entendam que eu realmente sou o que dizem os poemas. Eles refletem apenas curtos momentos de infelicidade que eu tive, e que foram encerrados justamente escrevendo-os. Bem, sem mais conversa fiada, aqui estão os textos:
TEMPLO MACULADO
Salas iluminadas, janelas abertas Começou o ritual Música calma, cosmos tranqüilos Levando-se pelo emocional
Pessoas que acreditam no metafísico Suas almas entregam Alguns com razão, outros sem noção E a tristeza renegam
É mais um dia no templo Buscando a verdade Santos, espíritos, karmas e anjos E acreditam na divindade
Luzes invadiram os corredores Um adeus à escuridão Querem se esclarecer, não querem mais dor Talvez mesmo uma redenção
Em uma postura fria e blasè Chegaram os profanos Eles sõ vão por vir, qual o motivo? Serão eles insanos?
Acham que são depressivos e desiludidos Se vêem como solitários Querem limpar suas consciências Ou voltarão para seus armários?
Acreditam estar maculando a tudo Ateus em território inimigo O que fazem lá? O que desejam lá? Entender eu não consigo
Não farão uma confissão, nem querem perdão Tudo que ambicionam é o nada Um niilismo sinistro, uma fé distorcida Só estão fugindo da espada
No fundo, eles não se arrependem Não querem ser póstumos Invejam esse tolos tão religiosos Pois serão eles os próximos...
UMA DESCRIÇÃO
A flor se desabrochou O sentimento se degenerou Os olhos ficaram sem brilho E o rosto, sombrio
Há apenas indiferença Crê-se na descrença Ser este tão podre Não restou nada de nobre
Você não chora Nem se desespera Apenas fica parado Completamente desanimado
Esqueça o prazer Ele abandonou você Saudações à dor Insípida e incolor
Dominado pelo silêncio Parado e em descenso Agora está isolado E, de fato, desamparado
Sem nenhuma vontade Fora da realidade Pesadelos e temores Um show de horrores
Ignora o fácil E prefira o volátil Cabisbaixo, tão profundo Com o cérebro imundo
Vá além, bem além E sem ninguém Criatura alguma te quer Haja o que houver
Adeus ao bom humor E também ao amor Insensatez e ilusão Guiarão o seu coração
A descrição acaba aqui A porta é logo ali Nem pense em tentar Esse momento não lembrar
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