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Kaio Felipe:
Kaio é uma pessoa, no mínimo, estranha.
Ele é otimista e pessimista ao mesmo tempo.
Usa da auto-crítica para expor momentos de desespero e também para fingir que é humilde.
O cara é um poço de arrogância e megalomania.
Kaio é obcecado por rock. Joy Division, Beatles, The Cure, Velvet Underground, Depeche Mode, New Order, Pink Floyd, My Bloody Valentine e Suicide são algumas de suas bandas favoritas.
Ele também é apaixonado por literatura e filosofia, e seus escritores favoritos são George Orwell, Dostoiévski, Nietzsche, Schopenhauer, Rimbaud, Edgar Allan Poe, Álvares de Azevedo e Goethe.
O rapaz é obcecado por relacionar canções a momentos de sua vida - "A Forest" é freudiana quando relacionada à desilusão amorosa que ele teve na pré-adolescência. "Metal contra as nuvens" é uma boa lembrança para ele de seus 12, 13 anos de idade. "Isolation" seria um reflexo do Kaio anti-social que foi se construindo com o tempo. E "I am the Walrus" é uma síntese da egomania dele.
Ah, outra coisa importantíssima sobre ele - Kaio adora falar em 3ª pessoa...
E-mail:
lostforest80@gmail.com
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Sejam bem-vindos a uma exibição de atrocidades.
Esse é o caminho - basta que vocês entrem.
01 junho 2006
Poemas do Sofisma Burlesco - parte 3
OK, eu prometo que, no próximo post, volto aos textos de prosa. Os poemas de hoje foram feitos nos últimos 2 dias. O primeiro é uma metáfora política, o segundo é bem shoegaze (para quem conhece o gênero, o título é bem sugestivo; para os leigos, aguardem, em breve farei uma matéria) e o terceiro... bem, sobre desilusão.
CARLOS E ADÃO
Carlos era idealista E Adão, um realista Um queria igualdade O outro amava a liberdade
Carlos reclamou pelo povo Queria construir um mundo novo Ele gostava do vermelho Acreditava ser do operário um espelho
Adão era pelo individual A autoridade seria um mal Em seu projeto de realidade Todos teriam oportunidade
Só que algo deu errado O projeto foi desviado O mundo mudou, se revolucionou Mas algo continuou...
Carlos virou universitário Amigo de um empresário Influenciou ditadores Que do povo são senhores
Adão é burocrata E aceitou uma mamata Pra deixar que poucos Tomassem o dinheiro dos outros
Deturpados, desviados Destros, canhotos e amputados E assim caminha a política Que saudade da era neolítica
ETÉREO
Etéreo... Eu quero Estados... Desequilibrados Não pude ver... Nem entender Mesmo assim... O desejo para mim
Etéreo... É psicodélico Esqueci a dor... Procuro o amor Olho pra meus pés... E conto até dez Pra correr... Atrás de você
Etéreo... Como espero A loucura... Sem censura Ser normal é estranho... Soa até insano Como você se sente... Quando é diferente?
Etéreo... Algo eterno Vou andar... Sobre o mar Pra quê brigar... E se estressar? Não seja tolo... É que seu cérebro é doido
RUÍNA
Pouco posso fazer Pra tentar esquecer O que você fez comigo É algo que eu não consigo
Tudo era felicidade Eu tinha pouca idade Um jovem imaturo Porém, cheio de futuro
Se não fosse aquele dia Em que houve uma epifania Tudo seria diferente Não queria ser um errante
Você me ensinou o que é perder.
O sonho se acabou E a ilusão se dissipou Tudo parece estar errado Serei um fracassado?
Por que insisti? Por que não fugi? Eu poderia viver Só que preferi te ver
E uma solidão de amargar Está a me aguardar Onde está a minha alma? Será isso mais que um trauma?
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